"Conheci esse trabalho no Espaço Mova e fiquei impressionada com a proposta, especialmente quando se trata do contexto do samba, uma expressão cultural intrinsecamente ligada à cidade do Rio de Janeiro. Nesse cenário, abordar a condução compartilhada e desconstruir os papéis de gênero na dança ganha uma relevância ainda maior. Ao desconstruir os papéis de gênero, abrem-se portas para a inclusão e a diversidade no samba carioca. Permitir que todas as identidades de gênero conduzam e sejam conduzidas enriquece a experiência da dança e preserva a autenticidade cultural do samba. Essa desconstrução desafia as normas tradicionais e amplia o espaço para a criatividade, resultando em performances mais genuínas e afetivas. Dessa forma, estamos fortalecendo não apenas a dança, mas também promovendo a igualdade, a liberdade criativa e a valorização das diversas identidades que compõem a cultura do Rio de Janeiro."